Pretinho básico…

Pretinho básico

Antes dos anos 20, as jovens não podiam usar a cor preta e as senhoras a vestiam apenas no período de luto.

O pretinho básico surgiu em 1926, criado pela estilista Coco Chanel, e publicado na revista “Vogue”.
Já na década de 30, com a quebra da Bolsa de Valores de Nova York e a 2ª Guerra Mundial, as mulheres começaram a  trabalhar fora de casa. Nesse cenário, as roupas para o dia tornaram-se mais sérias e o vestido preto se mostrou perfeito para a nova mulher da época.
Em 1947, o estilista francês Christian Dior lançou um novo estilo de roupa com cintura apertada e quadril avantajado, e em 1950, espalhou-se pelo mundo, com o vestido preto, com golas e luvas brancas, usado com um colar de pérolas, sapatos coloridos e uma estola de pele, pondo fim ao modo simples e econômico de se vestir.

Após a moda psicodélica da década de 70, preocupadas com o sucesso profissional, as mulheres precisavam de uma roupa simples e elegante, que fosse a todos os lugares. Mais uma vez, o vestido preto se tornou a melhor opção.
E á partir dos anos 90 ele continuou sendo uma peça básica do guarda-roupa feminino, feito com os mais diversos tecidos, usado em todas as ocasiões e em todos os horários. Por tudo isso o vestido preto se tornou o grande clássico do guarda-roupa das mulheres.

Um vestido preto remete sofisticação, sensualidade e poder. Um verdadeiro curinga no armário das mulheres, ele é tão básico que combina com tudo.

Pode ser usado durante o dia com tênis, mochila e acessórios coloridos, ou à noite, em uma produção mais elaborada.

Atualmente pode-se apostar na sobreposição de uma peça transparente para deixar a produção mais moderna no look todo preto. Sapatos coloridos também modernizam o look.

“A cor talvez seja a força mais poderosa na comunicação da moda.

Alguns segundos após um encontro com você,

os outros vão reagir às ‘mensagens de cor’ emitidas por sua roupa.

A cor pode influenciar os hormônios, a pressão sangüínea e a temperatura do

corpo de quem a vê. Tem o poder de estimular ou deprimir, atrair ou repelir.”

Toby Fisher-Mirkin